Para a aniversariante do dia, Natália, minha filha querida, que quando menina costumava perguntar quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. Viu como há porquês sem respostas?
Aqui estamos de novo,
a galinha e o ovo,
a indagarmos o início.
Ninguém sabe ao certo,
de ideias um deserto,
à espera o precipício.
Se vem e se vai por acaso,
se vive quase em atraso,
sequer resta um indício.
Nas discussões vazias,
preconceituosas e frias,
num sangrento sacrifício.
Viemos, somos e vamos,
tão somente entornamos
o cálice do suplício.
De repente a vida sorri,
pouco adiante, logo ali,
é tempo de benefício.
Tira-se o peso das costas,
encontramos respostas,
temos alta do hospício.
Distinguimos com clareza,
perfeição e certeza,
a virtude do que é vício.
E a alma se expande,
nos escapa de tão grande,
feito fogos de artifício.
Vira luz de sol nascente,
vinte de março presente,
no equinócio pré-solstício.
Menos água, azul e ametista,
Muito fogo, rubi, alma artista,
Peixes num Áries patrício.
Aqui estamos de novo,
a galinha e o ovo,
a indagarmos o início.
[youtube]http://youtu.be/Y3-4cgkSoZ4[/youtube]
Últimos Comentários